quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Os 5 experimentos médicos mais perversos e assustadores da história













1. Experimento Tuskegee

Em 1932, médicos financiados pelo governo dos EUA, iniciaram em Tuskegee, Alabama, um experimento que tinha como objetivo estudar a progressão natural da sífilis sem a ajuda de tratamento. Ao longo de 40 anos, 399 pacientes sifilíticos, a maioria deles pobres, negros e meeiros analfabetos, acreditaram que estavam lhes proporcionando assistência médica gratuita, enquanto que na realidade não receberam tratamento algum e nem se quer sabiam que estavam com sífilis. Ao mesmo tempo, os médicos seguiam controlando seu estado de saúde para ver se surgia algum caso de auto-cura da doença.


No final desse estudo, apenas 74 pessoas dos enfermos continuaram vivos. 28 pacientes morreram diretamente por causa da sífilis, 100 morreram por complicações relacionadas com a doença, 40 esposas dos pacientes foram infectadas e 19 crianças nasceram com sífilis congênita.

2. O Projeto Aversão (Aversion Project)


Com a ajuda de psiquiatras do exército e capelães militares, o regime do apartheid da África do Sul se livrou dos homossexuais nas forças armadas. Para confessar sua orientação sexual eram enviados a um hospital militar perto e Pretoria, a um local chamado de “a sala 22″.

Ali, entre 1971 e 1989, muitas das vítimas foram submetidas a castrações químicas e a descargas elétricas com a finalidade, teoricamente, de curá-las de sua ‘condição’ homossexual. 900 homens foram submetidos a cirurgias forçadas de ‘mudança de sexo’. Os homens foram convertidos cirurgicamente em mulheres contra a sua vontade e devolvidos à vida civil sem meios para custear os caros hormônios necessários para manter sua nova identidade sexual.

3. Estudo STD na Guatemala


Em 1947, quando foi descoberto que a penicilina era útil para curar a sífilis, o governo dos Estados Unidos decidiu enviar prostitutas sifilíticas aos presos, doentes mentais e soldados da Guatemala, sendo que nenhum destes deram seu consentimento para participar de um experimento. Se um homem não fosse infectado através do sexo, a doença lhe era inoculada. Uma vez infectadas, algumas vítimas eram tratadas com penicilina e outras não, para estudar as diferenças de reação. Cerca de um terço das aproximadamente 1500 vítimas não receberam penicilina e mais de 80 ‘participantes’ no experimento morreram.

O estudo da Guatemala foi conduzida por John Charles Cutler, que posteriormente participou nas fases posteriores do Projeto Tuskegee. Em 2010, a então secretária de Estado Hillary Clinton pediu desculpas formalmente à Guatemala por (mais) este capítulo negro na história americana.

4. Experimentos com Agente Laranja


De 1965 à 1966, o doutor Albert Kligman, financiado pelo Dow Chemical, Johnson & Johnson e o exército dos EUA, realizou o que era considerado ‘uma pesquisa dermatológica’ em aproximadamente 75 prisioneiros, sob o qual estudou os efeitos do herbicida conhecido como ‘agente laranja’ em seres humanos.

Foi injetado nos prisioneiros dioxina (um subproduto tóxico do agente laranja) em uma quantidade 468 vezes maior a originalmente requerida pelo estudo. Como resultado, os presos desenvolveram cloracne (também conhecida como acne clórica, uma acne severa combinada com espinhas, cistos e pústulas) no rosto, axilas e virilha. Muito tempo depois que os experimentos terminaram, os presos continuaram sofrendo os efeitos.

De acordo com o New York Times, de 1951-1974, os presos foram pagos para testar uma variedade de substâncias que inclui desodorantes e shampoos, bem como materiais radioativos, alucinógenos e tóxicos em nome de mais de 30 empresas farmacêuticas e de várias agências governamentais. Em algumas experiências, presos foram deliberadamente expostos a agentes patogênicos responsáveis ​​por infecções da pele, incluindo o vírus da herpes, bactérias Staphylococcus e o fungo do pé-de-atleta.

5. Câncer negro

Durante a Guerra Fria, os EUA ea União Soviética passaram a maior parte de seu tempo tentando descobrir se eles poderiam sobreviver a uma catástrofe nuclear. Quanta radiação poderia receber um corpo humano? Esta seria uma informação importante para o Pentágono saber, aparentemente a fim de proteger seus soldados no caso deles serem loucos o suficiente para iniciar um holocausto atômico. Entra a escolha aparentemente padrão para experimentação secreta: desavisados ​​afro-americanos.

Desde 1960 até 1971, Eugene Saenger, radiologista da Universidade de Cincinnati, conduziu um experimento para que expusesse 88 pacientes com câncer, pobres e em sua maioria negros à radiações em todo o corpo. As vítimas não assinaram nenhum formulário de consentimento, nem foram informados de que o pentágono financiava o estudo. Simplesmente lhes disseram que receberiam um tratamento que poderia ajudar. Em uma hora receberam o equivalente a cerca de 20.000 radiografias, como resultados sofreram náuseas, vômitos, dor de estômago severa, perda de apetite e confusão mental. Um relatório de 1972 indicou que uma quarta parte dos pacientes morreram devido a radiação.

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