Confira, abaixo, 5 dessas histórias que vão te causar arrepios e te fazer duvidar da inocência das crianças, que muitas vezes podem ser tão maldosas quanto os adultos:
1. Mary Bell
“O assassinato não é tão ruim; todos nós morreremos um dia de qualquer maneira”, essa foi uma declaração da menina, sobre o crime que ela havia cometido. Com apenas 11 anos de idade, Mary assinou duas crianças de forma brutal, asfixiadas e deixou em seus corpos sinais de tortura, como um M feito com tesoura, na barriga de uma de suas vítimas.
Durante as investigações, a menina colaborou com as autoridades e até descreveu, com riqueza de detalhes, a forma como tirou a vida de suas vítimas. Para os policiais, além da latente psicopatia da criança, o ambiente onde a menina havia crescido incentivou bastante esse seu lado cruel e violento: ela nunca conheceu seu pai biológico e vivia com um padrasto que chegou a ser preso por assalto a mão armada. Além disso, a mãe da menina era prostituta e a forçava a ter relações com alguns de seus clientes.
Na época, o destino de Mary Bell foi polêmico, porque ela era muito jovem para ser presa e muito perigosa para ficar em um hospital psiquiátrico comum. Ela foi liberada depois dos 23 anos e foi concedido anonimato para começar uma nova vida com sua filha, que nasceu em 1984. Somente 27 anos depois de sua condenação, em 2007; e após a morte de sua mãe, ela aceitou falar à imprensa.
2. Jesse Pomeroy
Jesse Pomeroy, nascido em 29 de Novembro de 1859, em Charlestown, Massachusetts, foi a pessoa mais jovem a ser condenada por assassinato, em primeiro grau, dos Estados Unidos. O garoto começou sua carreira na crueldade com apenas 11 anos, prendendo 7 crianças para torturá-las, usando um canivete. Depois disso, ele foi descoberto e enviado a um reformatório, onde deveria ficar até os 21 anos, mas acabou sendo liberado um ano e meio depois, por bom comportamento.
Depois de três anos, ele havia mudado de mal a pior. Ele sequestrou e matou uma menina de 10 anos, chamada Katie Curran, e também foi acusado pelo assassinato de um menino de quatro anos, cujo corpo mutilado foi encontrado em Dorchester Bay. Ele acabou sendo condenado à prisão perpétua e morreu por causas naturais aos 72 anos.
3. George stinney
Em 16 de junho de 1944, os Estados Unidos estabeleceu um recorde quando executou George stinney, de apenas 14 anos. Ele foi a pessoa mais jovem a ser legalmente executada no país durante o século 20. George foi condenado pelo assassinato de duas meninas, Betty, de 11 anos; e Maria, de 8; que foram encontradas em um buraco lamacento.
George confessou o crime e disse que queria fazer sexo com Betty, mas acabou matando as meninas ao invés disso. Ele foi julgado e condenado à morte na cadeira elétrica. A sentença do menino não foi contestada porque sua família não tinha dinheiro para pagar por um advogado.
Apesar dele ter confessado os crimes, atualmente a justiça americana considera que inúmeros erros grotescos foram cometidos no julgamento do menino, depois de 70 anos de sua execução. Nem mesmo o depoimento do garoto e sua confissão – devido às circunstâncias que foram tomados – poderiam ter sido levados em consideração pelo júri.
4. Joshua Phillips
Foi a própria mãe de Joshua, de 16 anos, que descobriu o crime do filho e o denunciou à polícia. Ela estava limpando o quarto do garoto quando descobriu uma mancha molhada no tapete, embaixo da cama; e resolveu investigar, achando que poderia se tratar de um vazamento no colchão de ar.
Ela pegou sua lanterna e, grande foi seu susto, quando encontrou um buraco no colchão e, dentro, algo frio. Conforme os relatos policiais, o que estava escondido no colchão do adolescente era o corpo de Maddie Clifton, uma vizinha de apenas 8 anos de idade, que estava desaparecida há mais de 7 dias.
Por ser menor de idade, Joshua não foi condenado à morte. Ele pegou pena de prisão perpétua, sem possibilidade de liberação. O menino disse que, acidentalmente, atingiu a menina na cabeça com seu taco de beisebol e, como ela caiu, ele a arrastou para seu quarto, onde a esfaqueou.
5. Eric Smith
Aos 13 anos, Eric Smith era maltratado por causa de seus óculos de lentes grossas, suas sardas e seus cabelos ruivos. Suas características físicas, aliás, foram consequências de um remédio que sua mãe tomou para epilepsia, durante a gravidez.
De acordo com as autoridades, essa situação de inferioridade levou Smith a cometer um assassinato. Ele foi acusado de matar um menino de quatro anos chamado Derrick Robie, por estrangulamento. O corpo estava todo ferido e com sinais de exploração sexual.
Smith não conseguiu explicar porque havia cometido o crime. Um psiquiatra diagnosticou Smith com transtorno explosivo intermitente, uma condição na qual uma pessoa não pode controlar a raiva interior. Smith foi condenado e foi para a prisão. Ele teve a liberdade condicional negada por cinco vezes.
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